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Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Foto e biografia: https://gl-m-wikipedia-org.translate.goog 

 

ROI VIDAL
( GALICIA )

(Também conhecido como Rei Vidal.)

Roi Vidal Ponte, nascido em Santiago de Compostela a 31 de agosto de 1982, é professor, filólogo, poeta, dramaturgo, crítico de teatro, músico e encenador.

LicenciadO em Filologia Galega pela Universidade de Santiago de Compostela e em Direcção Cénica pela Escola Superior de Arte Dramática da Galiza.

Começou a publicar poesia e teatro em revistas como Revista das Letras , Dorna ou Casahamlet . Finalista em 2008 do II Prémio Rádio Cultural Rádio Teatro (Geral) com a peça Último Capítulo, do Prémio Juventude Cria em 2010 com o livro de poemas Pop (Junta de Galicia) e em 2011 com o conto Un Coitelo manchado de graxa. Em 2012 ganhou o Prémio Câmara Municipal de Carral com a coleção de poesia Teatro . A sua peça "Canção Triste de Wall Street" faz parte do livro Banqueiros (Laiovento, Prémio da Crítica 2013). Em 2014 publicou uma biografia de Roberto Vidal Bolaño intitulada Fóra de Portas (Edicións Positivas).

Como diretor teatral, estreia as peças Matilde , de David Pobra e Mario Benedetti (para Bicodobrelo, 2008), Faraoas (Tirita Producións, 2011), Operación Triunfo (criação coletiva de Gargallada Teatro baseada em Ubu Roi de Alfred Jarry , 2015) e Illa/Ollo , a partir de texto de Manuel Lourenzo (com a companhia Nasdrovia, 2015). Em 2018 iniciou a sua atividade nas Oficinas de Teatro da Câmara Municipal de Pontareas, dirigindo a peça O guarda-chuva transparente, uma criação coletiva.

Crítico e estudioso do facto teatral em meios como Vieiros, Faro de Vigo, Protexta ou Praza Pública , integra atualmente o conselho editorial da erregueté.

Poesia

Amort , 2007, Revista das Letras. / Romat , 2009, Revista das Letras. / Pop , 2010, Xunta de Galicia. / Teatro , 2013 , Espiral Maior . / As máscaras brancas, 2019. Positivo.

 

 

TEXTOS EM GALEGO  - TEXTOS EM PORTUGUÊS  

 

ARRINCANDO MAR 2019: Estévez, Paula Carballeira, Quico, Raúl Gómez Parto, Roi Vidal, Rosalia Fernández Rial, Suso Díaz, Xavier Xil Xardón. Santiago de ompostela, Galicia: Edicions Positivas, 2019.   87 p.  ISBN 978-84-949336-8-4    No.10 887

                                        Exemplar Biblioteca de Antonio Miranda

 

RUÍDO

                    Y además, te quiero y hace tiempo y frío.
J. Cortazar

Non é que faga frío nin que falte música
sucede porén que adormecemos na roupa

cravámonos olladas
sucede porén que adormecemos na roupa

cravámonos olladas
percorrémonos curvas
tirámonos dos pelos
amámonos com gumes

querémonos intactos
pasámonos co sal
lembramos esa noite
arde a respiración

afogamos no óxido
existe a intransixencia
esiximos pel
esnaquizamos

pelexamos pulmón
ven onde te agochas
recoñecémonos na cinza
roubada luz da boca
vén, onde te agochas?

Non sé que fixese frío nin que faltase música
a luz era de estrofas e de intentos e de números e
facía tempo e ruído e a calor

            De Amort (Revista das Letras, 2006)

 

  • COÑEZOTE

    como a unha man
    firmada polo tempo que virá

    é por iso
    que estou lonxe
    do lugar onde me esperas

    é por iso
    que estou cerca
    do que ficará depois

    coñezote sen verte
    e seite de memoria

    como a música dun río
    a descender da neve
    (sinfonía de saloucos e violins)

    como o ruído da neveira
    que deixamos sempre aberta

    como esta carne a arder
    entre os coitelos

    confiemos
    na tormenta

    celebremos
    este tempo de verán

    De Teatro (2013)


    RÉÑEME
    cando te amo

    por non saber dicirche
    de memoria
    a descrición desta condena

    censúrame
    o lugar

    e borra este monólogo
    de mitos
    verticais

                                         De Teatro (2013)

 

MÁNCHAME

súame
as esquinas

véndeme
as respostas

dáme
forte a espalda

písame
no baño

péchame
a xanela

bótame
na dúbida

tirame
dos pelos

pídeme
perdón

                                                             De Teatro (2013)

II
Un berro é un berro
mais nós sabemos do mundo polas xemas dos
dedos
e non podemos esquecer o tacto das mentiras na
infancia
veludo sintético
proído entre as pernas
e como picaba o xersei de la
Un berro é un berro
e non podemos esquecer o frío a nos quitar o sono
mais que decir  ante unha imaxe coma esta
tan diáfana
que queima
tan concreta
que rexeita descricións
Monstros.
Monstros verdes e peludos
enriba dunha cama sem facer.

De As máscaras brancas (2015) 

 

TEXTOS EM PORTUGUÊS
Tradução de ANTONIO MIRANDA


RUÍDO

                    E além do mais, te quero e faz tempo e frio.
J. Cortazar

Non é que faça frio nem que falte música
sucede porém que adormecemos na roupa

cravámo-nos olhares
sucede porém que adormecemos na roupa

cravámo-nos curvas
amámo-nos com arestas

queremo-nos intactos
passamo-nos com sal
lembramos essa noite
arde a respiração

afogamos no óxido
existe a intransigência
exigimos pele
nos esmagamos

nós lutamos pulmão
vem de onde te escondes
reconhecemo-nos na cinza
roubada luz da boca
vem, onde te escondes

Não sei se fez frio nem que faltasse música
a luz era de tentativas e de números e
fazia tempo e ruído e o calor

            De Amort (Revista das Letras, 2006)

 

EU TE CONHEÇO

como uma mão
firmada pelo tempo que virá

é por isso
que estou longe
do lugar onde me esperas

é por isso
que estou perto
do que ficará depois

eu te conheço sem ver-te
e te conheço de memória

como a música de um rio
a descer da neve
(sinfonia de soluços e violinos)

como o ruído da geladeira
que deixamos sempre aberta

como esta carne a arder
entre as facas

confiemos
na tormenta

celebremos
este tempo de verão

De Teatro (2013)


QUEBRE-ME
quando te amo

por não saber contar
de memória
a descrição desta frase

censura-me
o lugar

e borra este monólogo
de mitos
verticais

                                         De Teatro (2013)

 

CONTAMINA-ME

sua-me
as esquinas

vende-me
as respostas

dá-me
forte a espalda

pisa-me
no banho

feche a
janela


ponha-me
em dúvida

puxa os
meus cabelos

peça-me
perdão

                                                             De Teatro (2013)



II
Um berro é um berro
mas nós sabemos do mundo pelos botões dos
dedos
e não podemos esquecer o taco das mentiras na
infância
veludo sintético
pruriginoso entre as pernas
e como doía o suéter de lã
Um berro é um berro
e não podemos esquecer o frio a nos quitar o sono
mais que dizer diante uma imagem como esta
tão diáfana
que queima
tão concreta
que rejeita descrições
Monstros.
Monstros verdes e peludos
encima de uma cama sem fazer.


De As máscaras brancas (2015)




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Página publicada em julho de 2024


 

 

 
 
 
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